Antiguidade
Na Europa Ocidental, até a Idade Média, a posse e o uso do cavalo eram exclusivos da casta aristocrática dos cavaleiros, que o empregava na guerra, no jogo e na ostentação social. Além de seu emprego militar (cavalaria), o cavalo foi usado como animal de carga e de sela, como animal de atrelagem (carroça, charrete, barco, trenó, máquina agrícola), para bater cereais ou para a movimentação de mecanismos destinados a moer (moinho de farinha, extractor de óleo, amassador de frutas), bater os grãos ou elevar a água (nora).
No séc. XIX, a modernização da agricultura, o desenvolvimento da mecanização e o melhoramento dos transportes provocaram uma procura decrescente do cavalo. Os cavalos aumentaram de peso e tamanho, mas conservaram em geral sua aptidão para o deslocamento rápido, pois muitos deviam puxar, em grande velocidade, cargas cada vez mais pesadas. O cavalo foi empregado em diversos trabalhos, nas mais diversas condições, às vezes, muito duras. Porém, com bom trato, o cavalo provou ter boa adaptabilidade ao trabalho.
No Brasil, o cavalo começou a substituir o boi na aração e nos transportes no séc. XVIII e vem sendo substituído pelos meios mecânicos.